quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Rio Manoel Alves quase transborda no Centro de Meleiro
Novamente os meleirenses ficaram assustados com a violência das águas de seu principal rio. Com a enxurrada de domingo, além do maior comprometimento da margem esquerda do Manoel Alves, derrubando o muro que nossa reportagem da edição anterior relatou estar ameaçado, agora a força da correnteza e a própria velocidade que tudo aconteceu fez com que a população local ficasse acordada por boa parte da noite.
“No município a cheia só não foi maior porque praticamente não choveu aqui. Desceu muita água vinda das encostas da serra de Morro Grande e Nova Veneza, desaguando no curso d’água que corta a região central de Meleiro.”, diz o coordenador da defesa civil local, Jairo Luiz Canela.
Perigo
Diante das informações que chegavam a todo instante de Morro Grande e Nova Veneza, municípios de onde se originam as águas do Rio Manoel Alves, boa parte da população meleirense, como tradicionalmente acontece, dirigiu-se para a ponte Governador Colombo Machado Salles, no Centro do município para acompanhar a movimentação da anunciada enxurrada.
Conforme registrado por nossa reportagem, por volta das 21 horas eram aproximadamente 80 pessoas sobre a construção edificada na metade da década de 1970. O nível do rio subiu tanto que esteve, de acordo com o coordenador da Defesa Civil a poucos centímetros de invadir a pista de rolamento da ponte.
Segundo o prefeito Jonnei Zanette, que acompanhava a violência das águas, ele mesmo entrou em contato com a Polícia Militar de Meleiro para que a mesma pudesse remover os curiosos de cima da ponte. “Era muita gente ali correndo perigo. Falei com os policiais que prontamente atenderam. Porém, mesmo com o uso de um megafone eles não conseguiram fazer com que todos os nossos munícipes que estavam no local saíssem.”, relata Nei Zanette.
Segundo informaram pessoas que presenciaram o fato, dezenas de pessoas estavam sobre a ponte quando uma grande árvore arrastada pelo rio veio a se chocar contra os pilares da construção. “Depois daquilo, quando toda a ponte tremeu, pouca gente ficou no local.”, diz um dos moradores.
Amanhã, essa matéria completa e outras notícias sobre a enxurrada de domingo no Jornal do Sul.
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