Ajuda - Quem pôde conversar ou simplesmente observar ontem o semblante do prefeito de Timbé do Sul, Nailor Biava (DEM), depois de tudo o que aconteceu (mais uma vez) em seu município, não precisava nem ir aos locais onde a comunidade sofreu com a nova enxurrada. Nai não conseguia esconder o cansaço depois de uma noite e um dia acompanhando os trabalhos de salvamento de seus munícipes e o conseqüente processo de reconstrução.

Enfrente ao painel onde estão as fotos da enchente do começo do ano, no rol de entrada do Paço Municipal, o democrata ainda mostrava os estragos provocados pela fúria das águas que desceram da Serra Geral nos dias 02 e 03 desse mês. “Ainda tem gente que diz que não sofremos com enchente, é só vir aqui e eu mostro o que estamos passando.”, dizia ele.

Na esperança de celeridade de recursos para Timbé do Sul, os R$ 293 mil prometidos, os timbeenses clamam por ajuda. Porém de nada irá adiantar enviar dinheiro para a cidade se medidas mais do que paliativas forem tomadas, principalmente pelos governos federal e estadual. Atualmente qualquer chuva, por mais parcos que sejam os milímetros aferidos na precipitação, faz os moradores das comunidades ribeirinhas saírem de suas casas.

Ontem ainda o prefeito pedia á deputados, secretários estaduais, regionais e ao próprio governador, as 3 mil horas de serviço de máquinas no leito dos rios da cidade para aprofundar sua caixa e resolver por alguns anos o problema.

Tributos - Menos de 10% dos municípios brasileiros optaram por receber o valor integral arrecadado com o Imposto Territorial Rural (ITR). O prazo de cadastramento termina neste sábado, dia 31. Até 2006, metade do valor arrecadado com o tributo ia para os cofres do governo federal e a outra metade era repassada aos municípios. Agora as cidades têm a opção de receber o valor total do tributo. No entanto, atualmente, menos de 10% dos municípios brasileiros aderiram valor integral do ITR.

De acordo com o presidente da Associação Paulista de Municípios, Marcos Monti, um dos motivos para a baixa adesão é a falta de informação. A expectativa dos agricultores é que o valor arrecadado com o Imposto Territorial Rural, que agora pode ser repassado de forma integral aos municípios, seja investido diretamente na área rural.

Acélio - Segundo o portal Sul Notícias, o deputado Federal Acélio Casagrande (SC) recebeu uma ligação ontem à tarde para antecipar sua ida à Brasília na próxima semana. O também deputado Federal, Michel Temer, fez questão de solicitar pessoalmente a presença do colega ainda no domingo, dia 1º, para garantir sua eleição para presidente da Câmara dos Deputados.

Segundo Casagrande, Michel Temer está otimista e até garantiu, a seu pedido, que retira o projeto da Emenda 29 da gaveta e leva para aprovação após o resultado da eleição. Ou seja, nem inteirou-se de um todo que o cerca no Planalto, e o agora Deputado Federal Acélio Casagrande, já possui importante tarefa, colaborar com a eleição de Michel Temer.

Mota - Por falar em Acélio, seu amigo e correligionário Deputado Estadual, Manoel Mota, baixou no Vale mais uma vez essa semana. Já projetando sua recondução a posição que atualmente ocupa á partir de 2011, o ex-prefeito de Araranguá visitou a “base” para saber de seus anseios e mostrar serviço desde Florianópolis. Ao contrário do PP, no PMDB do Extremo-Sul, o quadro político em termos de candidatura à Alesc em 2010, está ao menos com as cores de sua moldura definidas.

Efeito Obama - Ou muito me falha a memória, ou atualmente – à exemplo do que ensina a história segregacionista – não há sequer um único representante da raça negra, ou afro-descentes (como queiram) sendo o intermediário entre o eleitor e o poder propriamente dito, seja em câmaras de vereadores ou mais difícil ainda, chefiando o poder executivo de algum município do Vale do Araranguá. Existem sim, e talvez perdurem infelizmente por muito tempo, os representantes das práticas escravagistas que imperaram no mundo até o final do século 19.

Hoje a história reserva, para este 20 de janeiro, uma página importante que será lida e re-lida por séculos á fio, o dia em que o primeiro negro assumiu o poder na maior economia do mundo. Que Barack Obama (que dificilmente lerá isso) tenha a sabedoria que aparenta possuir, que os brancos revejam parte importante de seus conceitos e que os negros tenham orgulho de seu expoente.

Mercado - A receita das exportações de carne brasileira cresceram em 2008 mais de 20% em relação ao ano anterior. O balanço foi divulgado ontem, pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

A receita cambial com as exportações de carne no ano passado somou US$ 5,3 bilhões. Em 2007 o resultado foi de US$ 4,5 bilhões. De janeiro a dezembro do ano passado, houve uma queda de mais de 14% no volume embarcado em comparação com o mesmo período. Mas o preço médio teve crescimento acima de 40%. No ranking dos países importadores de carne in natura, a Rússia manteve a liderança na receita cambial, com US$ 1,4 bilhão.

Porém, escritórios que realizam o trabalho de intermediar compra e venda de carnes, principalmente aqui no Vale do Araranguá, vem sofrendo com o mau momento. Além de também pagarem, junto com os abatedouros e consumidores, o valor altíssimo de impostos e licenças para a comercialização do produto, também já começam á enfrentar problemas com estabelecimentos que com a desculpa da crise, deixam de honrar seus compromissos de pagadores.

Recursos - A secretária estadual de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda, Dalva de Luca Dias, esposa do içarense e pedetista, Maneca Dias, aguarda a confirmação do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome sobre um depósito de R$ 1 milhão diretamente para as prefeituras atingidas pela chuva em Santa Catarina.

Os recursos, uma reivindicação de Dalva ao ministro Patrus Ananias, serão depositados nas contas dos fundos de assistência social dos municípios. Blumenau, por exemplo, receberá R$ 100 mil. Dalva informa que a verba vai ser utilizada na reestruturação de centros de assistência social com prioridade ao atendimento de quem está em abrigos.

Responsabilidade - O município de Ermo tem se destacado pela forma como vem enfrentando um de seus principais problemas, as cheias do Rio Itoupava que invadem casas e estabelecimentos comerciais diretamente na área central da cidade. Segundo seus moradores, o fato vem se repetindo ano após ano em quase uma década.

Contudo, administração municipal, ao que tudo indica está encarando de frente o desafio de resolver ou ao menos, amenizar o sofrimento de sua população ribeirinha. Á dez dias uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina, a UFSC, esteve na terra do prefeito Marquinhos. O objetivo da pesquisa de campo era elaborar um estudo geológico e social do rio e dos moradores afetados pela elevação das águas, respectivamente. Somente na última enchente, de acordo com a assistência social local, mais de 900 pessoas foram prejudicadas de alguma forma.

Timbé do Sul – Na cidade administrada pelos democratas, o Partido Progressista, tem mostrado força o suficiente para poder oferecer nomes de peso para o secretariado local. Sidnei Manenti, 44, servidor municipal á 14 anos, que também possui um bom trânsito junto ao prefeito Nailor Biava, está prestes ao assumir a Secretaria de Obras de Timbé do Sul.

Outra importante posição dentro do Paço Municipal, também deverá ser preenchida por um pepista. Trata-se da Secretaria de Educação timbeense. Para esta função, o vereador e presidente do poder legislativo, Valdir Savi Sobrinho, o Tio Quira, faz uma recomendação fundamental. “Tem que ser alguém que trabalhe de verdade e se dedique para o município.”, diz ele.

Cobrança - No encontro entre prefeitos e a alta cúpula do poder executivo estadual, na semana passada em Araranguá o ex-senador e atual vice-governador Leonel Pavan, esteve mais ativo do que nunca no Vale, como já disse aqui nesse espaço.

Porém, além de passar uma impressão um tanto quanto pessimista do momento econômico mundial, o tucano fez mais e creio que o seu recado principal veio depois disso. “Está na hora do PMDB analisar o trabalho e a fidelidade do PSDB no governo e na Assembléia.”, disse Pavan. Como para bom intérprete de frases, meia palavra basta, o ex-prefeito de Balneário Camboriú fez ser entendido. Em que pese principalmente, os olhares atentos de Eduardo Pinho Moreira e do próprio Luiz Henrique da Silveira, os dois ali muito perto ouvindo tudo.

Um bar, um barzinho e um violão

Não é segredo para ninguém que a qualidade das músicas compostas e cantadas na atualidade deixa à desejar, principalmente se comparada ao que era produzido pelos artistas até a década de 80. De todos os ritmos, de sertanejo raiz até o samba, hoje infelizmente, de todos os fatores, o que acaba determinando o sucesso de uma canção, o que menos importa é sua representatividade de sua letra ou a sonoridade de sua melodia.

E foi numa tarde chuvosa de quinta-feira, que nossa reportagem encontrou em um bar no Centro de Timbé do Sul a figura conhecida na cidade do senhor Alcides Stecanella, na altura de seus 54 anos de experiência, bem vividos, diga-se de passagem. Engenheiro Civil formado em faculdade do Rio Grande do Sul, ele revela que a música sempre foi uma de suas paixões. “O que eu aprendi deve-se ao maior músico de Timbé do Sul já teve, o senhor Odair Búrigo, e também ao que aprendi com os livros de escalas.”, fala Alcides.

Participante de um concurso conhecido de música da região, o Curió de Ouro, que acontece paralelamente à Festa do Colono de Turvo, quando por detalhes não foi o vitorioso, ele possui mais de vinte músicas de sua composição. Músicas como “O Despertar da América” de cunho político (dos tempos em que era estudante na ditadura militar), “Fragmentos” e “A Sinfonia Com a Vaca Pastando”, fazem desse timbeense um ponto de referência da cultura musical da cidade.

“Cresci admirando pessoas como o inesquecível Vitor Canela, o maior de todos os tempos e que ensinou acordeom á músicos como Sivuca e Dominguinhos, nascido em Meleiro, e nosso professor aqui, o senhor Odair Búrigo. Tenho muitas saudades deles, mas também gosto muito quando ainda ouço no rádio os Los Vignales que até hoje estão na ativa.”, finaliza Alcides antes de puxar do violão e seguir cantando com seus amigos em um dos bares de Timbé do Sul.

Nomeado - Em Meleiro, mais uma definição, o nome do ex-prefeito Jairo Canela surge como o novo Secretário de Educação da cidade. Com a confiança que a proximidade com o atual prefeito lhe conferiu, e com o serviço realizado na campanha vitoriosa de cinco de outubro passado, Jairo assume o novo cargo com a missão de conseguir dar continuidade ao que seu antecessor, José Anaelcio Rocha Longaretti, fez e ainda almejar novas metas para a educação meleirense. Esta que, reconhecidamente é uma das melhores do estado e até do país.

Recursos - Ainda em Meleiro, o prefeito e presidente da Amesc, Jonnei Zanette (PP), deve liderar nos dias 10 e 11 já do próximo mês, uma comitiva de prefeitos do Vale do Araranguá que irá rumar à Capital Federal para um encontro com o próprio mandatário maior do país. O principal objetivo de Nei, na figura de prefeito da cidade será cobrar dos deputados federais que visitou em novembro passado, logo após sua vitória, o resultado de seus pedidos para o município naquela oportunidade.

Quando voltar ao município da viagem, o chefe do poder executivo de Meleiro provavelmente deve trazer na bagagem boa notícias para seus munícipes, principalmente no que diz respeito á uma de suas metas de campanha. A implantação da Cidade Digital. É esperar para ver.

Curiosidade – Em recente encontro da executiva do Partido Progressista em Florianópolis, foram cobradas posições mais destacadas em seus municípios, de algumas figuras aqui do Vale. Desde coligações estabelecidas de forma equivocada até desorganização da executiva em alguns diretórios.

Porém uma informação chamou a atenção. De acordo com um observador contumaz presente na reunião, em Santa Catarina, assumiram a prefeitura 15 prefeitos do PMDB com o PP na figura de vice. Mas também foram 11 os chefes do poder executivo no território catarinense que terão um peemedebista como seu auxiliar. No mínimo, interessante

Nada melhor do que estarem companhia de amigos, também daqueles que o são à poucas horas. Como numa quinta-feira chuvosa à tarde em Timbé do Sul, ao pé da Serra da Rocinha, no Bar do Alemão...

Polaroid - Foi lá, no Bar do Alemão, também conhecido como Mini-Museu que achei o objeto que dá nome à esse blog, a lendária Polaroid. Segundo ele, o mito de que os retratos instantâneos obtidos com essa preciosidade não duram por muito tempo é falso. "Tenho uma foto tirada com uma dessas que ja tem mais de cinquenta anos.", revela Dom Alemão.

Falando em seu estabelecimento, ao subir a Serra da Rocinha, de preferência de moto, tome um descanso e o que quiser por alí mesmo, fica no final do asfalto de Timbé do Sul. O papo e o astral são dos melhores, se der sorte, vai pegar ainda o Bruxo no violão e o Alemão na gaita de boca. E se tiver mais sorte ainda vai ouvir a imperdível "A Sinfonia Com A Vaca Pastando".

Bons ventos - Uma medida voltada à construção civil promete combater o desmatamento na Amazônia. A Caixa Econômica Federal só vai financiar construtoras que comprovarem o origem legal da madeira usada nas obras. O acordo entre o banco, o Ministério do Meio Ambiente e o Ibama entrou em vigor no início do mês. A superintendente de Desenvolvimento Sustentável da Caixa, Márcia Kumer, explica que a regra não vale para contratos com pessoas físicas.

A nova exigência terá um período de adaptação até 30 de junho. Depois, as empresas que não apresentarem o DOF serão investigadas pelo Ibama. Para entender o impacto desta medida, basta verificar os números da Caixa Econômica Federal. Em 2008, o banco desembolsou cerca de R$ 4,5 bilhões para financiar a construção de mais de 73 mil unidades no país.

Ainda outro dia aqui no J.A., uma matéria falando do bom momento que vivem os agricultores que optaram por preencher suas propriedades com eucalipto ou pínus. Essa notícia, veiculada ontem pelo Canal Rural, deixa ainda mais generoso o sorriso no rosto daqueles que escolheram trabalhar com o reflorestamento.

Prestação de Serviço - O Núcleo de Treinamentos da ACIVA inicia este ano com um cronograma extenso de capacitações de qualidade e com custo reduzido, visando beneficiar os associados e seus colaboradores para um ano de prosperidade, focando na melhoria dos serviços oferecidos, garantindo crescimento sustentável às empresas do Vale e desenvolvimento à região.

A primeira capacitação acontece nos dias 20 e 21 de janeiro, na sede da ACIVA, em Araranguá. Para os interessados, as informações podem ser obtidas pelo site da ACIVA www.aciva.ararangua.net ou pelo telefone (48) 3524 0061.

Realidade - Ainda ontem pela manhã conversava com o proprietário de uma rede de lojas de informática da região e que mencionava a falta de mão de obra qualificada como sendo o principal entrave para uma extensão maior ainda de sua marca. “Não posso abrir um estabelecimento hoje e amanhã ter de fecha-lo por falta de pessoal capacitado. Estaria assim arriscando o nome da minha empresa, por isso no momento centralizo meu atendimento, mas assim também preservo a qualidade dos serviços prestados.”, revelou o comerciante.

Iniciativas, como as empreendidas pela Associação Comercial e Industrial do Vale do Araranguá, agem diretamente no foco, ou seja, na preparação e aperfeiçoamento para o mercado de trabalho. Quanto às vagas de emprego, estas não desapareceram, apenas os patrões (pressionados pela própria concorrência) é que estão de olho vivo e faro fino.

Uso da palavra - Em seu pronunciamento ontem à tarde na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Araranguá, quando do encontro com os prefeitos da Amesc e Amrec, atingidos pela enchente do começo do ano, com o governador Luiz Henrique da Silveira, o vice-governador Leonel Pavan, traçou um panorama econômico e social alarmante para o estado de Santa Catarina.

Utilizando-se de dados da economia mundial e de informações sobre as enchentes aqui e pelo país afora, o tucano foi quem tomou o microfone emprestado por mais tempo. Segundo Pavan, felizmente a propaganda que o governo do estado fez no país e fora dele, garantiu a extraordinária vinda de turistas que tivemos nos últimos dias, principalmente argentinos.

Por sinal, neste ano de 2009 a mais nova lista de locais á visitar pelo mundo criada é do conglomerado de notícias New York Times, ela lista os "44 locais imperdíveis pra se ir nesse ano". No referido guia, não há lugar para o Rio de Janeiro, Salvador ou São Paulo, quem figura é a bela Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina que ainda leva a denominação "Top Recommended" (a mais recomendada) na categoria "Festas".


LHS - Já o governador Luiz Henrique da Silveira, optou por não usar em demasia a palavra. Porém, chamou a atenção a atitude do chefe maior do estado de chamar um á um os prefeitos que deveriam estar ali. Da Amrec houveram faltas, já da Associação dos Municípios do Extremo-Sul Catarinense, todos levantaram quando foram chamados.

PSTU catarinense tem contas desaprovadas - O juiz Samir Oséas Saad recomendou ao Pleno a desaprovação das contas do PSTU, relativas ao exercício de 2005, determinando ainda que a Executiva Nacional corte, por um ano, o repasse das cotas financeiras ao órgão estadual da agremiação. O voto foi seguido à unanimidade pelos membros da Corte, na sessão de segunda-feira, dia 12.

Notícia:

"O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública contra o Grupo RBS, pelo impedimento da formação de oligopólio em comunicação no estado de Santa Catarina (SC). Segundo noticiou o site Última Instância, o objetivo é frear a aquisição pela empresa do jornal A Notícia, de Joinville. O Grupo RBS detém, atualmente, seis canais de televisão no estado, quatro a mais do que seria permitido por lei.
De acordo com a Procuradoria Geral da República (PGR), para realizar aquisições acima das duas permitidas em lei, o Grupo RBS registra compras no nome de diferentes pessoas físicas da mesma família. O PGR afirma ainda que o Ministério das Comunicações teria ciência dos artifícios utilizados pela empresa de comunicação.
Na avaliação do MPF, há em Santa Catarina, a formação de oligopólio em comunicação. O Grupo RBS, nas mãos de diferentes pessoas físicas e jurídicas, detém seis emissoras de TV, os jornais Diário Catarinense, Hora de Santa Catarina, Jornal de Santa Catarina, e mais três estações de radiodifusão.
A ação, assinada pelos procuradores da República, Ana Lúcia Hartmann, Celso Antônio Torres, Marcelo da Mota e Mário Sérgio Ghannagé, caso seja julgada procedente, poderá resultar em transferência de parte das emissoras do Grupo a terceiros não envolvidos na mesma família.
O Grupo RBS informou ao Portal IMPRENSA, através de sua assessoria de imprensa, que "a operação de aquisição do jornal A Notícia foi devidamente autorizada pelo CADE [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] e demais autoridades de Direito Econômico por cumprir rigorosamente os termos da lei".
Além disso, declarou a empresa, "todas as operações e veículos do Grupo RBS em Santa Catarina atendem minuciosamente as especificações legais e são autorizados pelo Poder Executivo e pelo Congresso Nacional"."

Redação: Portal IMPRENSA

Sinais de Maturidade

Você com mais de vinte, lembra das coisas que só aconteceram quando era criança e nunca mais voltaram?
Não, não é nenhuma pergunta melancólica não. Diria saudosista, mas não vou utilizar aqui aquela triste e conhecida expressão: “No meu tempo...”
Bem que dá vontade, mas vou me conter. Ao menos nesse momento.
O motivo das linhas é apenas um desejo de falar das coisas boas da vida, quase inocentes.
Afinal quem (com mais de trinta) não viveu os tempos em que as festas eram em família e que duravam o dia todo?
A primeira tarefa começava na noite anterior, quando o churrasqueiro responsável, munido de seus condimentos secretos, temperava o prato principal do café da manhã, almoço, café da tarde e janta.
Ali perto, já experimentando o que serviria de bebida etílica no dia que logo amanheceria, quem era mais moço preparava os espetos para as carnes, utilizando-se apenas de facão e taquara verde.
No dia seguinte, o trabalho inicial era o fabrico do buraco onde seria a churrasqueira, de preferência em terreno fofo. Afinal ninguém queria cansar-se ou sujar a roupa da festa.
Ao mesmo tempo, mais uns dois ou três (sempre homens) traziam do quintal ou do mato mesmo, as duas bananeiras que serviriam de sustentação para os espetos abarrotados de muita carne temperada com limão, sal, vinagre e outras coisas que o tio nunca contou.
Tudo pronto, e então alguém trazia uns gravetos secos e depois umas brasas do fogão da dindinha para o ritual ter seu início e estender-se por todo o dia. Era hora de dar serviço para os dentes!
“No meu tempo” (desculpe mais tive de utilizar), já se ouvia o som do bailinho na grama através do toca-fitas.
Enrolava de vez em quando, mais isso até que fazia parte da graça.
A redondeza inteira cheirava churrasco, até porque a festa não acontecia só ali na casa do Jeromão.
Das famílias de italianos vinha também o cheiro da polenta e os gritos da “mora”.
Parece que disputavam quem se divertia melhor. A briga era parelha.
Talvez por esse motivo que as festas de alguns anos atrás fossem como eram, as melhores.
Não vou comparar com o que acontece hoje em dia, quando um porta-malas de automóvel é aberto e ninguém escuta mais ninguém.
Na verdade não sei se tive o azar de ver essas coisas da modernice, ou se tive a sorte de viver e não esquecer do que acabei de escrever.
Vou encerrar tomando emprestado uma expressão daqueles tempos
"Na manha do ganso."

Sentinela

Para que serve um ano novo?
Você aí, acompanhando o que é escrito nesse espaço no aconchego de seu lar numa noite chuvosa de sexta-feira, já parou para, de fato, analisar a relevância de se ter um ano inteirinho em branco à sua frente?
Sabe aquela história de se ter um dia inteiro? E de que devemos aproveitá-lo ao máximo, como quem tem o dever de torrar o saldo de uma milionária conta bancária?
Pois é. É assim mesmo.
Procure todos os lixeiros de sua casa, cace-os um á um. E de dentro deles jogue fora tudo, nada de deixar restos ou ainda alguma sujeira em seu interior. Antes que me alongue em escatologias (sempre indesejadas), o objetivo do ato é evitar que moscas azuis os visitem e por conseqüência possam nos importunar durante preciosos instantes de nossas vidas.
Já parou para pensar que não pisaremos para sempre nesse planetinha perdido no espaço cósmico?
Nascemos – á alguns anos atrás – vivemos hoje, e num belo dia partiremos dessa para uma melhor. Que assim seja.
Mas que tal enquanto isso, vivermos? Disse viver, e não sobreviver, matando um leão por dia e muitas das vezes – como o sândalo – perfumando o machado de quem nos fere, como seres humanos que somos.
E o começo de um ano é o momento exato para tomar algumas iniciativas. O que prende você? Nada. O que tiver de ser, será, já dizia o poeta. Quem te ama de verdade vai estar sempre do seu lado, aquela história dos opostos só em regra de física ou em música de banda punk de Brasília.
Um ano, uma vida, um mundo inteiro, esperando por seus pés.
Entendeu para que serve um ano novo?
A outra pessoa interessada na sua resposta já.