Governo tira de votação projeto que vende imóveis do Estado - Atendendo uma solicitação do líder da bancada do PT, deputado Dirceu Dresch, o governo do Estado recuou e tirou da pauta de votação de ontem o projeto de lei 0033/09, que autoriza a venda de 11 imóveis do governo do Estado. “Mostramos ao líder do governo, deputado Elizeu Matos (PMDB), os equívocos desse projeto que, na nossa opinião, causaria um grande escândalo se fosse aprovado. O valor proposto para venda de um dos imóveis está 12 vezes menor que o preço de mercado. Isso levanta graves suspeitas de interesses escusos”, afirmou Dresch.
O imóvel em questão é um terreno de 205 mil m², situado na valorizada região de Tijuquinhas, em Biguaçu. Pelo projeto do Executivo foi avaliado em R$ 1,9 milhão. Porém, levantamento feito pela bancada do PT junto a imobiliárias de região apontam que o valor comercial da área é pelo menos 12 vezes superior ao proposto pelo governo, girando em torno de R$ 22 milhões.
No projeto, o governo justificou a venda dos terrenos informando que pretende obter recursos para construir centros administrativos regionais em Chapecó, Joaçaba, Xanxerê, São Miguel do Oeste e Brusque.
Seleção de empregos do Manentti na CDL - Acontece todas as quintas-feiras, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Araranguá, a seleção de empregos do supermercado Manentti. Das 9h às 12h e das 13h30min às 17h, as psicólogas realizam entrevistas com os candidatos às vagas.
A pré-seleção vai até agosto. Depois disso, será feito um treinamento na loja em Criciúma. A vinda do supermercado vai gerar 180 empregos diretos. Segundo o gerente da loja na cidade, Anderson Madeira Goulart, a implantação da rede gera muita expectativa. “Acreditamos no potencial da cidade para implantarmos essa filial, aonde vimos que comporta mercado para o segmento”, diz o gerente.
Tendências da terceirização - Para discutir o assunto e os benefícios que a prática da terceirização pode trazer às empresas, a (Sociesc) Sociedade Educacional de Santa Catarina promove, em Curitiba, o Seminário sobre Gestão na Terceirização. Inclusive, o processo pode ser regulamentado e ganhar uma lei específica neste ano. O evento será no próximo dia 31, e inclui a participação do especialista Rui César Públio Borges Corrêa, Juiz Titular da 60ª vara trabalhista de São Paulo.
A terceirização simplesmente pelo menor valor, sem planejamento ou garantia da qualidade dos serviços prestados pode sair muito cara. Pode gerar um passivo trabalhista não esperado e acarretar problemas futuros para a empresa. Se bem planejado, e bem administrado, pode gerar muita economia e sucesso aos envolvidos. Outra questão é a ausência de legislação específica que sobre o tema. Na ausência de regulamentação, as regras atuais são oriundas de uma jurisprudência, deixando empresas inseguras e sujeitas a situações desfavoráveis em razão da ausência de pacificação jurídica.
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