Pensar no futuro de uma cidade, de toda uma região requer certos desapegos, pelo menos se a intenção for em se obter um resultado satisfatório para a coletividade, se não para sua totalidade, que o seja para maioria.
Nesse sentido, os desejos, as vontades, as aspirações individuais tem de, ficar muito distante de todo o processo. Senão, vejamos:
Como trazer para essa mesma cidade, região, a atenção do poder público estadual, ou federal que seja, sem fazer isso mostrando todos os seus aspectos? Mostrando sua gente? Sua capacidade?
Do início ao fim, todo o processo tem de envolver o maior número possível de pessoas. Afinal esse não é o princípio da própria democracia, criada na Grécia antiga e aperfeiçoada na Revolução Francesa do século 18? Todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido. Este é um dos principais preceitos constitucionais de nosso país.
Pergunta-se, afinal, a respeito das pessoas que exercem o seu direito de sufrágio, se estariam elas exercendo a mais básica cidadania ou simplesmente votando nos candidatos que pelas mais diferentes maneiras lhe prometeram ou possibilitaram ganhos fáceis e rápidos.
Os grupos humanos são chamados de sociedades. E é assim que tem de ser, ou seja, do princípio ao fim de cada necessidade, de cada pedido ou empreitada pelas próprias forças, temos de agir em grupo. Grupo de seres vivos dotados de cérebro e poder de discernimento entre o que é correto e o que evidentemente dará errado. Afinal de contas, foi exatamente assim que nós começamos, ainda como homens das cavernas, a superar os animais, passando a caçá-los ao invés deles fugir.
Encarando nossos desafios de frente, escolhendo melhor e adequadamente os nossos representantes. Ano passado tivemos o exercício da democracia, este ano teremos novamente, como por exemplo em nossas escolhas para a CEJAMA e CERSUL, no caso das cooperativas de eletricidade aqui do Vale do Araranguá. Ano que vem, serão as eleições municipais, e por aí a vida segue, como diria Paulo Alceu.
O que quero dizer com tudo isso? É sempre hora de escolher quem nos representa. Quem, pela coletividade dá a cara à tapa, não se importando, por exemplo, com seu próprio bolso e com o compadrio do sistema que por ventura administre. A cada ano que se passa será cada vez mais exigido dos nossos comandantes, capacidade de gerir a máquina, seja ela pública ou cooperativada. Tudo isso para que, as necessidades de alguns não sejam supridas antes das necessidades da maioria.
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