quinta-feira, 31 de março de 2011

Melhorias para Morro Grande


Foi em busca de recursos para o Município de Morro Grande, que o prefeito Enio Zuchinali, acompanhado de seu assessor, Zuri Langer e do advogado Volnei Favarin, estiveram reunidos com o vice governador Eduardo Pinho Moreira, em Florianópolis no dia 29 de março (terça-feira) em busca de recursos.

Na pauta, entre os pedidos, está uma ponte de concreto armado na localidade Santa Luzia, além da pavimentação asfáltica entre o bairro Nova Roma e a localidade de Três Barras. A viajem surtiu efeito imediato. Eduardo Moreira solicitou então que seja encaminhado o projeto das pontes e formalizado o pedido junto à Secretaria de Estado da Infraestrutura. Em relação a pavimentação asfáltica, será marcada uma reunião com o governador Raimundo Colombo para deliberar sobre o assunto.

Para Volnei Favarin o encontro com o vice governador foi produtivo e importante para Morro Grande. “O apoio do governo do estado é fundamental para realizarmos grandes obras no município, eis que nosso orçamento é baixo e não temos condições de executarmos com recursos próprios. Vamos continuar reforçando os pedidos para beneficiarmos ainda mais a população morrograndense.”, coloca ele.

O Prefeito Enio Zuchinali se mostrou confiante: “Acredito nas palavras do nosso vice governador. Tenho certeza que ele vai batalhar para que possamos transformar os pedidos em realidade.”

sábado, 26 de março de 2011

CEJAMA

Em Jacinto Machado, na eleição da Cooperativa de Eletricidade local, a CEJAMA, ocorrida nesse sábado, deu Chapa 01. Resultado por números de votos:
Chapa 01: 1593
Chapa 02: 1112
Branco: 15
Nulo: 12
Total: 2732

Sendo assim, Veldemiro Recco segue à frente da cooperativa por mais quatro anos.

Morro Grande de aniversário

sexta-feira, 4 de março de 2011

Virar a página


Com os recentes problemas enfrentados pela rizicultura e pela fumicultura nos estados de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, nossa economia vem enfrentando sérios desafios. Dificuldades que vão desde os dias em que o comércio aperta o cinto e procura sobreviver da gordura acumulada em anos melhores, até os percalços enfrentados pelas próprias famílias, que a princípio, ainda tem nessas duas culturas em especial sua principal fonte de renda.

Desde o preço irrisório, pago pela saca de arroz no mercado interno – diante das extremas dificuldades de exportação, com o dólar lá embaixo – até a tão questionada classificação por parte das empresas fumageiras do tabaco plantado pelos pequenos produtores rurais, o que se vê é uma série de reclamações e erros de todas as partes.

São falhas de avaliação de mercado, a tentativa de conseguir ganhos à margem das leis vigentes no país, e até mesmo o comodismo por não buscar alternativas diante da crise, seja lá na roça mesmo, quando o agricultor escolhe como vai ocupar a área de plantio de sua propriedade, até o comodismo da própria indústria que em parte não pesquisa, não busca novos meios de aproveitar integralmente um produto tão abundante em nossa região.

É preciso agregar valor ao produto, se não estaremos fadados a um futuro de insucesso, como foi observado por quem foi à Camaquã no sábado passado. Uma das jóias da economia gaúcha dos anos 70, 80 e 90, como nossos próprios olhos viram, se transformou num amontoado de máquinas agrícolas antigas e enferrujadas a céu aberto. Se não for feito algo agora, nesse exato momento divisor de águas, aqui na nossa região não tenham dúvidas de que outras “Camaquãs” se espalharam pelo Sul do país afora.

As oportunidades estão aí, diante dos nossos olhos. Que não esperemos mais pela bondade e complacência de nossos políticos, por exemplo. Afinal de contas, estamos ainda em um país em desenvolvimento, não em uma nação onde o governo, por meio de subsídios, sustenta a cadeia produtiva, como nos Estados Unidos, por exemplo.

O agricultor deve buscar conhecimento, superando nossa conhecida desconfiança, mesmo diante do que está tão claro. Deve visitar feiras, conversar com extencionistas rurais, procurar por exemplos de otimização do espaço de sua propriedade. Enfim, fazer o que estiver ao seu alcance, e até mesmo um pouco mais. Se não em pouco tempo estará nas cidades, entrando na fila de qualquer assistência social, à procura de ajuda para sua família, que abandonou as terras que a décadas pertenciam à sua família.

Na indústria, esse processo por busca de conhecimento está mais avançado. São diversas as experiências. Desde a bem sucedida queima da casa do arroz para a geração de energia elétrica, passando pela extração de óleos finos para a indústria farmacêutica – utilizando o farelo da matéria-prima, até a obtenção de sílica para resultar em ligas resistentes de borracha, há uma gama enorme de aproveitamento para nosso arroz produzido às milhares de toneladas em nossas terras.

Basta querer. O que não pode, e o que não devemos é deixar como está. É hora de, literalmente fazer mais. Portanto, como bons gaúchos e catarinenses que não se assustam diante de qualquer cara feia, vamos ao trabalho.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Escolhas

Pensar no futuro de uma cidade, de toda uma região requer certos desapegos, pelo menos se a intenção for em se obter um resultado satisfatório para a coletividade, se não para sua totalidade, que o seja para maioria.

Nesse sentido, os desejos, as vontades, as aspirações individuais tem de, ficar muito distante de todo o processo. Senão, vejamos:

Como trazer para essa mesma cidade, região, a atenção do poder público estadual, ou federal que seja, sem fazer isso mostrando todos os seus aspectos? Mostrando sua gente? Sua capacidade?

Do início ao fim, todo o processo tem de envolver o maior número possível de pessoas. Afinal esse não é o princípio da própria democracia, criada na Grécia antiga e aperfeiçoada na Revolução Francesa do século 18? Todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido. Este é um dos principais preceitos constitucionais de nosso país.

Pergunta-se, afinal, a respeito das pessoas que exercem o seu direito de sufrágio, se estariam elas exercendo a mais básica cidadania ou simplesmente votando nos candidatos que pelas mais diferentes maneiras lhe prometeram ou possibilitaram ganhos fáceis e rápidos.

Os grupos humanos são chamados de sociedades. E é assim que tem de ser, ou seja, do princípio ao fim de cada necessidade, de cada pedido ou empreitada pelas próprias forças, temos de agir em grupo. Grupo de seres vivos dotados de cérebro e poder de discernimento entre o que é correto e o que evidentemente dará errado. Afinal de contas, foi exatamente assim que nós começamos, ainda como homens das cavernas, a superar os animais, passando a caçá-los ao invés deles fugir.

Encarando nossos desafios de frente, escolhendo melhor e adequadamente os nossos representantes. Ano passado tivemos o exercício da democracia, este ano teremos novamente, como por exemplo em nossas escolhas para a CEJAMA e CERSUL, no caso das cooperativas de eletricidade aqui do Vale do Araranguá. Ano que vem, serão as eleições municipais, e por aí a vida segue, como diria Paulo Alceu.

O que quero dizer com tudo isso? É sempre hora de escolher quem nos representa. Quem, pela coletividade dá a cara à tapa, não se importando, por exemplo, com seu próprio bolso e com o compadrio do sistema que por ventura administre. A cada ano que se passa será cada vez mais exigido dos nossos comandantes, capacidade de gerir a máquina, seja ela pública ou cooperativada. Tudo isso para que, as necessidades de alguns não sejam supridas antes das necessidades da maioria.