quarta-feira, 7 de julho de 2010
A ponte que ainda não caiu
Trazida de Imbituba ainda no início dos anos cinquenta até a localidade de Jundiá, entre Meleiro e Turvo, a ponte construída basicamente em ferro registra com sua presença, um passado já muito distante das necessidades atuais de moradores que por ali trafegam e dos demais usuários da primeira estrada que ligou os dois municípios.
Segundo os moradores mais antigos da comunidade, a estrutura já está ali á mais de 57 anos, possibilitando a travessia sobre o Rio Jundiá. Com uma extensão de 19 metros, largura reduzida para os padrões de hoje e com proteções laterais que impedem a circulação de máquinas agrícolas de maior porte, como uma colheitadeira, por exemplo, a ponte é motivo de intensa discussão entre os próprios habitantes do local.
História
Para algumas famílias, ela significa o registro histórico de uma época em que o lugarejo, hoje de poucas casas, representava muito para a economia das duas cidades, que durante quase toda a primeira metade do século passado pertenciam à Araranguá. Era da cidade das Avenidas, às margens do rio que empresta nome àquele município, que se iniciava a estrada de terra que levava os viajantes daqueles tempos, passando por Sapiranga, Jundiá, Boa Vista, Morro Chato, Timbé do Sul, até a Serra da Rocinha, chegando ao Rio Grande do Sul. Devido à importância do trecho, por alí chegaram à circular até quatro linhas diárias de ônibus.
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