Fazendo as malas – Diferente do que aconteceu no pleito de dois anos atrás, quando perdeu sua cadeira na Câmara dos Deputados, Jorge Boeira, obteve sucesso dessa vez. Embora que de forma indireta, o petista saiu vitorioso com a eleição de seu partidário Carlito Merss na prefeitura de Joinville.
Agora o ex-suplente assume a vaga de Merss e passa á defender os “interésses” (como diriam Brizola e Getúlio Vargas) do Sul do Estado. Como tem domicílio eleitoral fixado atualmente em Criciúma, Boeira deve direcionar e estender seus trabalhos cada vez mais para a região carbonífera, onde, diga-se de passagem o PT já esteve melhor avaliado pelo eleitor.
Quase um Best-seller - Devido a uma liminar da Justiça, a editora Insular pode fazer na última sexta-feira o lançamento do livro “A Descentralização no Banco dos Réus”, de autoria de Nei Silva, responsável pela revista “Metrópole”.
A sessão de autógrafos, em Florianópolis, coincidiu com o encerramento da campanha eleitoral de segundo turno. Naturalmente que o ato não atrapalhou o prefeito Dário Berger, que é correligionário do governador, mas poderá representar mais um obstáculo para Luiz Henrique se livrar das ações que tramitam no TSE e no TRE, que pedem a cassação do seu mandato por abuso do poder econômico e utilização da máquina pública no pleito de 2006.
Números - Encerrado o segundo turno, assim ficaram divididas as prefeituras por partido no Estado de SC :
(2008) (2004)
PMDB - 112 PMDB - 116
PP - 54 PP - 70
DEM - 44 PFL - 43
PSDB - 36 PSDB - 28
PT - 34 PT - 23
PPS - 5 PPS - 5
PTB - 3 PTB - 2
PDT - 2 PDT - 4
PR - 2 PL - 3
PSB - 1
Os números acima não apenas mostram que á partir do ano que vem, mais siglas administrarão os municípios de Santa Catarina, mas acima de tudo indicam o crescimento de dois partidos principalmente, o PT e o PSDB.
Momento de avaliação - De todos os estados brasileiros, o Rio Grande do Sul foi o que foi mais generoso com os progressistas nas eleições 2008, em comparação á 2004, o partido fez 12 prefeituras á mais. Já seu principal adversário, o PMDB gaúcho, perdeu o comando em cinco municípios (143 em 2004, contra 138 em 2008).
Em compensação, na maioria dos estados pelo país afora, o PP saiu perdedor ao comparar com os números de quatro anos atrás. Em solo catarinense, pelo que se vê, sua ensaiada aliança com o PT tem sido produtiva e muito para um lado. Até aqui, salvo raras exceções como Araranguá, somente os petistas têm ganho com essa estória.
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